Observatório de Mato Grosso: Estado registra a 3ª menor taxa de desemprego do Brasil no 2º trimestre de 2025 - Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso

Observatório de Mato Grosso: Estado registra a 3ª menor taxa de desemprego do Brasil no 2º trimestre de 2025

15/08/2025 - 15h06
Emprego
A menor taxa de desocupação foi observada na região norte
do estado, com 1,9%

Mato Grosso se mantém como destaque nacional no mercado de trabalho. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo IBGE e analisados pelo Observatório de Mato Grosso, mostram que o estado registrou, no segundo trimestre de 2025, a terceira menor taxa de desocupação do país: apenas 2,8%. Atrás somente de Santa Catarina (2,2%) e Rondônia (2,3%).

O índice representa um total de 58 mil pessoas desempregadas — queda de 20,54% em relação ao primeiro trimestre do ano e de 14,70% na comparação com o mesmo período de 2024. Ao todo, 2,02 milhões de mato-grossenses estavam ocupados no período analisado.

Região

A menor taxa de desocupação foi observada na região norte do estado, com 1,9%, seguida pelo sudoeste (2,5%) e leste (2,6%). Já Cuiabá registrou 3,6% e o entorno metropolitano, 4,6%. Entre os grupos populacionais, a taxa foi de 2,2% para homens e 3,6% para mulheres.

Perfil

Quando se considera o nível de escolaridade, o maior índice de desemprego foi entre pessoas com ensino médio incompleto (5,1%). Já na análise por faixa etária, jovens de 14 a 17 anos enfrentam um cenário mais desafiador, com 17,8% de desocupação, enquanto idosos acima de 60 anos registraram apenas 0,9%.

Fora do mercado

Mato Grosso apresentou o menor percentual de pessoas fora da força de trabalho no país: 30,3% da população em idade de trabalhar. Em números absolutos, são 904 mil pessoas — a maioria (68,68%) mulheres, especialmente devido aos cuidados com afazeres domésticos, filhos ou parentes.

No entanto, a informalidade cresceu levemente no estado, passando de 705 mil para 719 mil pessoas, o que corresponde a 35,5% dos trabalhadores. Apesar disso, Mato Grosso ocupa a oitava posição entre os estados com menor taxa de informalidade no Brasil.

Para o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel, os resultados confirmam a força da economia estadual e o papel estratégico da indústria.“Mato Grosso demonstra mais uma vez que é um estado de oportunidades. A baixa taxa de desemprego é reflexo de um ambiente econômico dinâmico e competitivo, onde a indústria tem participação decisiva na geração de empregos e renda. Nosso desafio agora é ampliar a formalização e criar mais portas de entrada para jovens no mercado de trabalho”, destacou Rangel.

Texto: Vívian Lessa

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