Com o avanço das tecnologias aliadas ao agronegócio, cresce a necessidade de profissionais com habilidades de projetar e aplicar soluções para o setor agrícola, além do gerenciamento de softwares e automação. Para atender essas demandas, a Fatec Senai MT criou a graduação em Agrocomputação que será apresentada nesta terça-feira (28), às 19h, na sede do Senai Rondonópolis. O evento terá a participação do especialista sênior de produto e mercado Rodrigo Villela, que atua como integrador B2B e API para a Latam e tem ampla experiência no agronegócio.

O tecnólogo poderá atuar em áreas focadas na solução de problemas do campo e da indústria, principalmente no que se refere à análise de dados, inteligência artificial, instrumentação, tratamento das informações e subsídios para tomada de decisão.

Entre as funções estão: Redes Embarcadas em Máquinas e Implementos Agrícolas; planejamento do Processo Produtivo; Tecnologias para Desenvolvimento em Big Data; Gestão de Banco de Dados, BI e Mineração de Dados, além de Big Data com Georreferenciamento.

O curso foi construído por várias mãos, desde empresas de máquinas agrícolas, passando por sindicatos, produtores, professores, mestres e doutores da Fatec, e diversas indústrias do estado. O profissional poderá atuar em empresas de tecnologia, desenvolvimento de projetos, assessoria técnica e consultoria, institutos e centros de pesquisa, além de organizações do setor agrícola e industrial.

A Faculdade Senai de Tecnologia com sede em Rondonópolis dispõe de laboratório de Informática e Microprocessadores; laboratório de Controle de Redes; laboratório de automação de processos do agro; laboratório de Mecatrônica; laboratório de Instrumentação e Sensores e laboratório de Hidropneumática.

De acordo com o diretor executivo do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), Álvaro Salles, as tecnologias voltadas ao campo avançam rapidamente e, com elas, a necessidade por profissionais que saibam operacionalizar esses computadores, analisar dados, tratar informações e dar subsídios para tomada de decisão. “Usamos 20% a 30% do potencial de nossas máquinas e equipamentos, isso significa perdas importantes em produtividade. Os cursos ofertados no mercado não suprem a nossa demanda e, por isso, procuramos a Fatec”, afirmou Salles.

“Com os avanços tecnológicos envolvendo o Agronegócio, também despontam áreas focadas na solução de problemas do campo. O curso é especialmente valioso para Mato Grosso, cuja economia está alicerçada no agronegócio com grande potencial para agroindústria”, afirma Rubens de Oliveira, diretor da Fatec Senai MT.