O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de Mato Grosso apresentou queda de 2 pontos em fevereiro, após uma sequência de três meses com aumentos recordes de confiança. Mesmo assim, o indicador demonstra o otimismo dos industriais ao atingir 63 pontos, é terceiro resultado mais alto desde 2012. A pesquisa é realizada pela Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores variam de zero a cem pontos, quando estão acima de 50 pontos mostram que os empresários estão otimistas.

A pesquisa mostra que os empresários estão otimistas com a situação atual da empresa e da economia brasileira, mesmo com recuo de 4,1 pontos frente a janeiro, ao atingir 51,3 pontos no mês. A expectativa para os próximos seis meses caiu 0,9 ponto em relação ao último mês ao registrar 69 pontos, o que mostra que os empresários industriais mato-grossenses estão muito otimistas sobre o futuro da economia e desempenho da empresa.

Por segmento, a indústria da construção foi a que mais aumentou a confiança. O índice saltou de 60,5 para 64,6 em fevereiro, o melhor resultado desde fevereiro de 2018. A indústria extrativa e de transformação também apresenta otimismo, embora o indicador reduziu 3,1 pontos em relação a janeiro ao atingir 62,7 pontos.

“As mudanças que precisam ser feitas e estão em andamento para melhorar o ambiente de negócios, como a reforma da previdência, e também as recentes medidas do governo estadual nos orientam à retomada do crescimento econômico. Esse cenário nos deixa confiante, o que é muito bom para atrair investimentos e gerar empregos. Tanto que no setor sucroenergético, por exemplo, está previsto investimentos em torno de R$ 8 bilhões voltados à produção de etanol de milho e também do subproduto DDG, que produz rações bovinas, suínas e de peixes, o que fortalecerá a produção de proteínas no estado”, avalia o vice-presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel.

ICEI por Porte - A percepção das médias e grandes empresas impactou na redução no índice geral ao cair para 63,9 pontos, foram 3,4 pontos a menos do que o registrado em janeiro de 2019. Nas pequenas a confiança subiu de 59,6 para 61 pontos no mesmo período.

Acesse aqui a pesquisa na íntegra.