Campanha de vacinação do SESI já alcançou mais de 720 mil pessoas em 2018
A campanha de vacinação 2018 do Serviço Social da Indústria (SESI), iniciada em janeiro, já alcançou 10.823 empresas industriais de todo o país, beneficiando 723.996 pessoas, entre trabalhadores e dependentes. A campanha consiste numa única dose contra a gripe Influenza dos tipos A e B, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na unidade da Cremer em Blumenau (SC), onde trabalham 1.600 funcionários, foram aplicadas 1.200 vacinas durante os quatro dias em que a equipe de saúde do SESI esteve na empresa - fabricante de itens de primeiros socorros, cirurgia, tratamento e higiene.
“Nossa região é muito fria, sobretudo em junho, o que favorece o aparecimento de doenças pulmonares. Por isso, a vacinação é extremamente importante. Para nós, é uma estratégia de controle do absenteísmo”, afirma Edson Galisa, gerente de saúde ocupacional na unidade catarinense da Cremer.
A fábrica da Volvo do Brasil em Curitiba (PR) realiza a vacinação contra gripe todos os anos em parceria com o SESI. Em 2018, a campanha resultou em 2.405 vacinas, o que representa pouco mais de dois terços dos 3.522 funcionários daquela unidade da montadora à época da vacinação.
“A proposta da Volvo com a vacinação está focada na promoção da saúde dos empregados e suas famílias, tanto assim que a empresa subsidia a vacinação para os familiares. É uma das ações do Programa Volvo de Qualidade de Vida”, informa a enfermeira do trabalho Gisele Baer Paulus.
Anualmente, as empresas têm um prazo entre janeiro e fevereiro para aderir à campanha do SESI e agendar as datas de vacinação. Além da aplicação, realizada nas dependências das indústrias, elas recebem orientações sobre a campanha e os efeitos da vacina -- considerada pelo Ministério da Saúde como uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe.
A influenza dos tipos A e B pode ser contraída por um indivíduo várias vezes ao longo da vida. Ela propaga-se facilmente e é responsável por elevadas taxas de hospitalização, por isso a necessidade da campanha. Idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, ou imunodeficiência são mais vulneráveis aos vírus.