O empresário do setor de base florestal João Carlos Baldasso assume interinamente a presidência do Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) no período de 17 a 22 de junho, durante licença do presidente Gustavo de Oliveira.

O presidente em exercício também responderá pelas instituições Serviço Social da Indústria (Sesi-MT) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL-MT), além do Conselho Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MT).

Como medida de segurança, em razão da pandemia do novo coronavírus, a transmissão do cargo foi realizada de forma virtual nesta quarta-feira (16/06) com a participação de membros da diretoria e gestores do Sistema Fiemt.

João Carlos Baldasso tem 57 anos, é de Caxias do Sul (RS) e está em Mato Grosso desde 1986. É diretor das empresas Guavirá Industrial e Agroflorestal (São José do Rio Claro) e Apasa Industrial e Agroflorestal (Nova Maringá), com forte histórico de atuação tanto em cultivo e produção de madeira de teca, em áreas plantadas, como em defesa do setor de base florestal. Em Mato Grosso, já foi presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Médio Norte (Sindinorte), do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira (Cipem) e do Conselho Gestor do Fundo de Apoio à Madeira (Famad). Também já presidiu o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF).

O setor de base florestal atua em Mato Grosso com na modalidade Manejo Florestal Sustentável, por meio do qual uma área de floresta nativa é dividida em áreas menores (talhões), dos quais apenas as maiores árvores são colhidas, dentro do limite estabelecido da legislação. A cada ano a área trabalhada muda, de modo que um talhão permanece 25 anos sem a retirada de nenhum exemplar, dando tempo para que novas árvores atinjam o porte ideal.

“O manejo florestal sustentável é a forma de produzir madeira com a garantia de manter a floresta em pé, conservada, protegida de incêndios e sem impacto na fauna local”, explica Baldasso. Em Mato Grosso, existem 3,9 milhões de hectares sob manejo, com potencial para chegar a 6 milhões. Graças à atuação preventiva e às práticas de proteção florestal, nos últimos três anos não houve nenhuma ocorrência de incêndio nas propriedades manejadas, mesmo com outras regiões de floresta sendo afetadas pelo fogo.