Sesi Mato Grosso alerta sobre a importância da vacinação contra Covid-19
O Serviço Social da Indústria (Sesi MT) alerta para a importância da vacinação como forma de frear a disseminação do vírus e de promover um ambiente laboral cada vez mais seguro. Com ponto fixo para imunização dos industriários, montado na unidade do Senai Distrito Industrial, em Cuiabá, e apoiando as administrações municipais em todo o estado, a instituição reforça o pedido para que as indústrias incentivem seus trabalhadores a tomar a vacina.
De acordo com o médico do Trabalho do Sesi MT, Ediney Espínola da Costa, a vacinação é uma etapa fundamental na luta contra a Covid-19, sendo a principal estratégia para conter a disseminação do novo coronavírus. “Apesar desta relevância, a vacina ainda desperta dúvidas em muitas pessoas. Os questionamentos envolvem pontos como a importância da vacinação para evitar a doença e a segurança dos imunizantes disponíveis”.
Ele destaca que a vacina protege individualmente, reduzindo o risco de desenvolver doença mais grave e morte, funcionando como qualquer vacina que já estamos acostumados. Além da questão individual, também é importante a proteção coletiva, conhecida como a ‘proteção de rebanho’, que torna a vacinação ainda mais importante. À medida que as pessoas começam a ser vacinadas, há redução de infecções e de indivíduos transmitindo para outros, com isso, a tendência é a diminuição da circulação do vírus aos poucos e o controle da pandemia.
Recentes pesquisas já demonstram queda na internação e nos óbitos por SARS-CoV-2 de pacientes idosos, após quase seis meses do início da vacinação no Brasil. “Os resultados do estudo realizado na cidade de Serrana (SP), por exemplo, que imunizou toda a população adulta do município, com a vacina CoronaVac, do Instituto Butantan, apontam que os casos sintomáticos de Covid-19 caíram 80%, as internações, 86%, e as mortes, em 95%, após a segunda vacinação do último grupo”.
Os resultados também mostraram que a vacinação protege tanto os adultos que receberam as duas doses do imunizante, quanto as crianças e adolescentes com menos de 18 anos que não foram vacinados.
Segurança comprovada
Para Espínola, devemos nos apoiar em resultados coletivos de uma vacinação em massa, que são positivos no caso dos imunizantes aplicados no Brasil, até o momento. “Nós temos que tomar a vacina que está disponível. Efeitos colaterais também não devem ser levados em conta, salvo contra indicações, pois reações graves são raríssimas e variáveis em cada indivíduo”.
As vacinas aplicadas no Brasil possuem altos níveis de eficácia e fornecem alta proteção, principalmente quando usadas em grande porção da população, e previnem igualmente casos graves e mortes pela doença. Todas passaram por testes que comprovam sua segurança e eficácia contra o novo coronavírus, e sua aplicação é autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). "Deixar de se vacinar contra a Covid-19 em função do fabricante é colocar a própria vida em risco".
Além de reforçar a necessidade da população se vacinar, o médico frisa que todas as recomendações dos protocolos de biossegurança devem continuar sendo respeitadas. A higienização de objetos, o não compartilhamento de utensílios e ferramentas, distanciamento social, uso da máscara e do álcool 70% precisam continuar sendo utilizados, pois ajuda a prevenir e diminuir a transmissão do vírus. “Até que a maioria da população seja vacinada, essas medidas devem ser seguidas com rigor para que a transmissão do vírus seja diminuída”, argumenta.
Para a superintendente do Sesi MT, Lélia Brun, a cultura de saúde se fortaleceu nas empresas com a pandemia. E o Sesi, como parte do Sistema Fiemt (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso), não tem medido esforços para apoiá-las. “A indústria mato-grossense está muito empenhada no combate ao coronavírus, adequando ambientes, testando colaboradores, fazendo as adaptações necessárias, implementando programas. E, neste momento, estamos reforçando a importância de incentivar todos os trabalhadores a se vacinarem, já que sabemos que é o principal caminho para equilibrarmos a situação da pandemia”.
Texto: Viviane Saggin