Protagonismo e engajamento são apostas para o Ensino Médio Integrado Sesi e Senai
Potencializar o aprendizado dos estudantes, fazê-los protagonistas e engajá-los nas práticas educacionais são as apostas do Sesi Escola para o ensino médio integrado Sesi e Senai. Entre mudança de mentalidade (mindset) no cenário educacional, metodologias ativas, ensino híbrido e ferramentas educacionais, as instituições investem em estratégias e em modelos de aprendizagem de forma integrada.
Chat, aplicativo de conversa, Canva, Teams. Vale tudo na corrida pela construção do conhecimento. A plataforma geekie é uma das ferramentas utilizadas e que possibilita que o aluno estude diferentes componentes curriculares. A gamificaçao é outra aliada para ajudar manter o interesse do estudante, pois torna o aprendizado mais leve, prático e divertido. Além disso, são aplicados missões, desafios e uso de avatares com ranking de pontuações.
De acordo com a coordenadora de Educação do Sesi MT, Cintia Silva, um dos princípios da BNCC (Base Nacional Comum Curricular que deve guiar o currículo de toda a Educação Básica brasileira) é a promoção do aluno como protagonista do seu processo de ensino-aprendizagem. “Portanto, as metodologias ativas surgem como uma alternativa para proporcionar meios para que eles consigam guiar o seu desenvolvimento educacional, saindo do modelo de ensino em que o professor detinha todo o conhecimento dentro da sala de aula”, pontua.
Para a coordenadora pedagógica Luciana Brandão, mudanças de mindset no cenário educacional e engajamento com toda comunidade escolar, orientando e despertando pensamentos positivos acerca dos desafios encontrados, é uma receita que dá certo. “Este ano tem sido de superação para todos. Iniciamos o formato híbrido e, para atingir nossos objetivos, foi preciso aplicar várias estratégias para que tudo ocorresse de forma responsável”.
Ela lembra que os cuidados com a biossegurança, atendimentos as famílias e o uso de ferramentas tecnológicas auxiliaram nesse momento, pois, as reuniões virtuais possibilitaram mais aproximação e participação dos pais e aplicação do uso em sala de aula.
Preparação para o segundo semestre
Cássia Barbueno, professora de Ciências da Natureza, o ensino híbrido tem foco no ambiente de aprendizado flexível, ativo e pautado no desenvolvimento de competências e habilidades que visam atividades por projetos e entre grupos. “Neste contexto, mesclamos, experimentamos estas possibilidades e damos ao estudante a oportunidade de ser protagonista e de participar ativamente da construção do seu processo de aprendizagem”.
Antes do início do semestre, conta educadora, a equipe participou, justamente, de um seminário de formação e capacitação relacionados ao modelo híbrido. “Ficamos imersos neste universo e já nos preparamos para aplicar todo esse aprendizado com os alunos – que, em geral, têm uma expectativa imensa para as aulas com metodologias ativas e essa formação renovou nosso acervo de atividades que podem ser desenvolvidas com eles”.
Lecionando Matemática e Suas Tecnologias, Wilton de Souza ressalta que este ano é especial para os alunos que participarão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Novo Ensino Médio foi aprovado em 2017, com a Lei 13.415, que alterou a carga horária do segmento incluindo uma parte flexível ao currículo: os Itinerários Formativos. O Sesi Escola implementou o novo modelo em 2019 e, atualmente, conta com mais de 450 estudantes no ensino médio integrado.
Apesar de prova ainda seguir baseada nas quatro áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza, é uma oportunidade para verificar o desenvolvimento de práticas inter e multidisciplinares. A partir de 2024, a prova do Enem será elaborada já com base nas novas diretrizes implementadas no novo ensino médio.
Wilton ressalta que a equipe está comprometida em auxiliar os alunos a terem bom desempenho e garantir as aprendizagens essenciais à formação para todos. Além disso, os professores têm atuado para o acolhimento dos novos alunos. “Aos que estão chegando, temos que desconstruir a cultura do ensino tradicional e construir o pensamento voltado ao novo modelo”.
A preocupação também se estende às turmas dos segundos anos, que passaram pela mudança do ensino tradicional e, em seguida, veio a pandemia. “O que nos obrigou às aulas remotas, retornando, neste ano, para o sistema híbrido. São muitas mudanças que requerem atenção e apoio aos jovens. Agora, já passamos por todas as turbulências e sabemos como atuar, sendo assim, são grandes as expectativas para este semestre. As equipes estão muito empolgadas e animadas com os desafios que estão por vir”, finaliza.