Centro Internacional de Negócios da Fiemt apresenta análise sobre exportações e importações de MT
O centro Internacional de Negócios (CIN) é um dos setores pertencentes à Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FEMT) e tem como objetivo apoiar as indústrias mato-grossenses na internacionalização de seus negócios, desde o estágio inicial até as etapas finais do processo.
Para isso, mensalmente, o CIN MT desenvolve um Boletim do Comércio Exterior, que apresenta resultados sobre comércio exterior no estado de Mato Grosso, por meio de dados extraídos da plataforma online disponibilizada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), para consulta a dados de comércio exterior, a ComexStat. Os dados foram organizados e tratados pela equipe do Centro Internacional de Negócios de Mato Grosso (CIN).
Confira alguns dos destaques do Boletim:
A Noruega aparece pela primeira vez, em 2021, no ranking dos dez principais países destinos das exportações do estado. Ocupando a 7ª posição do ranking, o país adquiriu US$ 35 milhões em soja mato-grossense.
Apesar da queda de 19% na receita das exportações mato-grossenses em outubro de 2021, sobretudo ocasionada pela retração na comercialização de milho e carnes, essas operações apresentaram uma variação de 20% no acumulado do ano em comparação a 2020.
Com o impacto da suspensão das importações de carne bovina brasileira por parte da China, o volume e a receita de exportações mato-grossenses do produto para o mercado chinês retraíram quase 80% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar disso, o país continua sendo o principal mercado das exportações gerais do estado. A exportação de óleo de soja no acumulado do ano, em comparação com o ano anterior, cresceu cerca de 160%. O destaque vai para a Índia que importou mais de US$ 20 milhões em outubro, e que, atualmente, corresponde a 37% das operações, sendo o maior consumidor internacional desse importante produto da indústria mato-grossense no ano.
Os principais produtos importados continuam sendo os insumos agrícolas, os quais tiveram uma participação de 88,31% do total importado pelo estado. Cabe destacar o crescimento nas importações de produtos farmacêuticos e equipamentos de energia fotovoltaica.
Com a série de aumentos no preço do aço nacional desde o ano passado, a importação do produto passou a ser uma opção economicamente viável. Isto pode ser visto por meio da crescente importação nos últimos meses, assim como em outubro, em que foram importados 264% a mais do que em 2020.
Para acessar o boletim completo clique aqui.