Dia na Floresta mostra manejo florestal sustentável na prática
A indústria de base florestal de Mato Grosso é referência para o Brasil e para o mundo. Produzindo de forma legal, em harmonia com o meio ambiente e gerando desenvolvimento econômico para o país. Essa realidade foi apresentada pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), com apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e parceiros, durante o Dia na Floresta, realizado na quinta-feira (14), em Sinop (a 477 km da capital).
Similar aos “dias de campo” que acontecem em fazendas de grãos, o Dia na Floreta está em sua terceira edição e tem como objetivo mostrar, na prática, como é o cotidiano usual do manejo florestal – uma atividade que está presente em 44 municípios mato-grossenses, mobiliza mais de 2.500 empreendimentos no estado e que emprega cerca de 90 mil pessoas direta e indiretamente.
O evento contou com a participação de convidados de todo o Brasil e de embaixadas e países importadores dos produtos brasileiros que puderam conhecer as etapas do manejo, desde o processo de escolha da madeira para corte, medição, colheita, transporte e chegada na indústria de processamento.
Segundo dados do setor, quase 100% da madeira produzida por Mato Grosso vem desse modelo de negócio pelo qual a floresta permanece em pé. “A intensão é mostrar a esses participantes o manejo florestal, a sustentabilidade do setor e conhecer, na prática, a cadeia de custodia, a rastreabilidade dos produtos do nosso estado”, apontou o presidente do Cipem e vice-presidente da Fiemt, Rafael Mason.
Para o presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal e vice-presidente da Fiemt, Frank Almeida, o Dia na Floresta pretende quebrar paradigma e levar transparência e conhecimento a todos os agentes que participam da preservação ambiental brasileira.
“Pessoas que participam, de alguma forma da execução do manejo florestal, da fiscalização, do controle e da venda de produtos florestais no Brasil, a partir desse evento, possam fomentar ainda mais essa a aplicação dessa ferramenta de preservação ambiental e das florestas brasileiras, que é o manejo florestal sustentável”, pontuou.
Na avaliação do vice-presidente da Fiemt, Sílvio Rangel, o setor configura na 4ª posição no ranking da economia estadual, arrecadando milhões em impostos e movimentando bilhões em vendas de produtos florestais. “O Brasil e o mundo precisam conhecer e entender melhor todo esse processo da cadeia produtiva de base florestal e acabar com o preconceito que existe contra o setor. Nós produzimos de forma sustentável, mantemos a floresta viva e contribuímos com o desenvolvimento econômico e social do país."
Texto: Viviane Saggin / Fiemt