Sinvest/MT participa de visita realizada pela AMM no polo têxtil do agreste pernambucano
O Sindicato das Indústrias do Vestuário de Mato Grosso (Sinvest/MT) participou da missão técnica para conhecer o polo de confecções na região Agreste de Pernambuco. O presidente da entidade e diretor da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Cláudio Vilela, juntamente com prefeitos e secretários de 15 municípios, além de representantes da Associação Mato-grossense dos Municípíos (AMM) e Fecomércio estiveram nos nos municípios de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe.
O objetivo da visita técnica, realizada de 24 a 27 de maio, foi identificar potenciais socioeconômicos que possam promover o desenvolvimento das regiões de Mato Grosso, como a Baixada Cuiabana e o Médio Norte.
A missão, realizada pela AMM, conheceu iniciativas produtivas relacionadas ao setor de confecções, como as feiras de Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, Indústria de malha e confecção de camisas e camisetas, além de serviços de bordados e lavanderia industriais.
“A indústria de confecção tem um grande poder de transformação na geração de emprego e renda. Como aqui há grande disponibilidade de força de trabalho e essa atividade requer muita mão de obra, houve um casamento perfeito”, pontuou Vilela destacando que as entidades devem se mobilizar para promover a expansão do setor em Mato Grosso.
O superintendente de Programas de Incentivos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Adoniram Magalhães, que esteve na comitiva, ressalta que Mato Grosso é o maior produtor nacional de algodão, contudo, não há a cadeia completa da indústria têxtil no Estado. Por isso, os incentivos e as buscas do governo é atrair empresas para instalarem fiação, tecelagem, tinturaria e confecção no estado.
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“A missão é importante porque podemos compreender como essas cidades, que visitamos, se tornaram uma referência da Indústria de Confecção e como podemos apoiar o desenvolvimento da confecção em Mato Grosso, que consequentemente pode estimular a aceleração da verticalização do algodão em nosso Estado”, destacou o superintendente.
O presidente da AMM, Neurilan Fraga, ressaltou que como há um comprometimento do governo com o projeto, é possível fazer um grande programa de verticalização da cadeia produtiva do algodão, gerando emprego, renda e receita para as prefeituras e o estado. “Conheci essa região de Pernambuco em 1987, quando os empreendimentos estavam iniciando. Voltei em 2011, quando era prefeito de Nortelândia, e instalei uma pequena unidade de confecção no município que está em funcionamento até hoje. Vamos trabalhar para ampliar essa experiência para outras localidades em Mato Grosso”, ponderou, salientando a importância da participação da Fiemt e da Fecomércio para consolidar a iniciativa.
Texto: Eduardo Cardoso com informações da AMM