Menor da série histórica: Mato Grosso registra 2,4% de taxa de desocupação no terceiro trimestre do ano
Mato Grosso registrou no terceiro trimestre deste ano a menor taxa de desocupação de sua série história, que ficou em 2,4%. Esse índice representa uma redução em relação ao trimestre anterior, posicionando o estado como o segundo colocado no ranking nacional, ficando atrás apenas de Rondônia, que registrou 2,3%.
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), copilados pelo Observatório da Industria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), mostram ainda que o total de ocupados foi de 1.8 milhão de pessoas, frente a 45 mil de desempregados no período em questão. O número de desocupados, comparado com o mesmo trimestre do ano passado, registra variação negativa de 35,9% e, em relação ao último trimestre (que compreende por abril, maio e junho de 2023), a variação de -17,1%.
A taxa de desocupação por sexo em Mato Grosso foi de 2,0% para os homens e 3,1% para as mulheres. Na análise por nível de instrução, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino fundamental completo (5,2%) foi maior que as taxas dos demais níveis e instrução, seguido por ensino médio incompleto (4,5%) e ensino médio completo (2,5%). Por grupos de idade, a taxa de desocupação é destaque a predominância da faixa de 14 a 17 anos, com 14,1%.
“Podemos observar que os trabalhadores estão mais preparados para enfrentar os desafios do mercado e se destacar em suas áreas de atuação, buscando capacitações em instituições como o Senai”, pontuou o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel. Além disso, ressalta que na perspectiva do empresário, a necessidade de reposição de trabalhadores demanda ações e estratégias em saúde e segurança do trabalho, área de atuação do Sesi.
“Tanto o Senai quanto o Sesi desempenham papéis fundamentais na formação e desenvolvimento dos profissionais e na manutenção de um ambiente de trabalho seguro e saudável. Enquanto o Senai capacita os trabalhadores, auxiliando-os a conquistar melhores oportunidades, o Sesi atua na prevenção de acidentes e na promoção da saúde e bem-estar dos colaboradores, contribuindo para um ambiente de trabalho mais produtivo e seguro”, enfatiza Rangel.
Informalidade
A quantidade de pessoas na informalidade em Mato Grosso foi de 649 mil pessoas, que reflete uma taxa de 35,8%. Em comparação com as outras Unidades da Federação, a taxa coloca o estado mato-grossense em 7º lugar no ranking, atrás de Santa Catarina (1º lugar com 26,8%), Distrito Federal (2º lugar, com 30,6%), São Paulo (3º lugar, com 31,3%), Rio Grande do Sul (4º lugar, com 31,5%), Mato Grosso do Sul (5º lugar, com 31,9%) e Paraná (6º lugar, com 32,1%).
A taxa de informalidade por sexo foi de 37,6% para os homens e 33,0% para as mulheres. Na análise por nível de instrução, o índice para as pessoas sem instrução e com menos de 1 ano de estudo (67,7%) foi maior que as taxas dos demais níveis e instrução, seguido pelo ensino fundamental incompleto (55,2%) e ensino fundamental completo (47,4%). Por grupos de idade, a taxa de informalidade é destaque a predominância da faixa de 14 a 17 anos com 72,2% e 60 anos ou mais com 59,8%.
Texto: Vivian Lessa