Sindibio MT e Fiemt lançam série de vídeos sobre produção e uso do biodiesel
Além de desempenhar papel fundamental na transição energética, a crescente produção de biodiesel impulsiona o desenvolvimento socioeconômico de Mato Grosso ao promover a agregação de valor na indústria de alimentos, ampliação de pesquisas acadêmicas, fomento ao desenvolvimento local e geração de empregos.
Assista aos vídeos
Mato Grosso é um dos maiores produtores mundiais de biodiesel e pela abundância de matéria-prima, sobretudo pela grande produção de soja, tem cada vez ganhado mais destaque na fabricação desse biocombustível que tem sido essencial para a substituição dos combustíveis fósseis.
Para esclarecer mitos, combater mensagens falsas e trazer informações de confiança sobre a produção e uso desse combustível renovável, o Sindicato das Indústrias de Biodiesel de Mato Grosso (Sindibio MT) e a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) produziram uma série de vídeos que aborda desde o processo de produção até o uso no tanque dos veículos.
O renomado professor e pesquisador Donato Aranda, mestre e Ph. D em Engenharia Química e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) há 26 anos, é o especialista que responde 12 grandes questões sobre o biodiesel.
Em cada episódio, o professor esclarece muitos mitos que ganharam grande visibilidade na internet e comprova como a produção de biodiesel revoluciona a indústria de alimentos e impulsionando o desenvolvimento econômico sustentável.
Com a crescente demanda por alternativas aos combustíveis fósseis, o biodiesel tem se destacado como uma solução viável e ambientalmente amigável. O Professor Donato Aranda, em seus vídeos, destaca a relevância desse biocombustível na redução das emissões de gases de efeito estufa e no combate às mudanças climáticas.
Uma das áreas no qual o biodiesel exerce um impacto significativo é na indústria de alimentos. O professor Aranda explica como a produção de biodiesel a partir de matérias-primas como óleos vegetais e gorduras animais cria uma demanda adicional para esses produtos, beneficiando assim os agricultores e pecuaristas locais. Além disso, a utilização de subprodutos da indústria alimentícia na produção de biodiesel contribui para a redução do desperdício e para a economia circular.
Biodiesel: um combustível seguro, saudável e sustentável
O biodiesel é um biocombustível renovável, produzido a partir de óleos vegetais ou gorduras animais, que pode ser misturado ao diesel fóssil para reduzir os impactos ambientais e sociais do uso desse combustível. No Brasil, o percentual de biodiesel adicionado ao diesel é de 12%; e a partir de março subirá para 14%. Em países como a Indonésia e os Estados Unidos, a mistura de biodiesel já é superior a 20%.
O uso de biodiesel é beneficial para a saúde pública, ao diminuir a emissão de gases nocivos à saúde e ao meio ambiente, como o enxofre, sendo um dos principais responsáveis pela formação de fumaça cancerígena e pelo agravamento de doenças respiratórias. Uma pesquisa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do Governo Federal mostrou que a adição de biodiesel ao diesel pode evitar milhares de mortes e internações por problemas de saúde relacionados à poluição do ar.
Além disso, o biodiesel não é o causador da formação de borra nos motores a diesel, um problema que ocorre desde antes da introdução do biodiesel no mercado e que está relacionado à qualidade do diesel fóssil e às condições de armazenamento e transporte do combustível. O biodiesel, por ser um solvente natural, ajuda a limpar o sistema de injeção e a evitar o entupimento dos filtros.
O biodiesel é, portanto, um combustível seguro, saudável e sustentável, que contribui para o desenvolvimento econômico e social do país, gerando emprego e renda, especialmente para os agricultores familiares que fornecem a matéria-prima para a sua produção.
O biodiesel também é uma alternativa para reduzir a dependência do Brasil em relação ao diesel importado e para cumprir as metas do programa Renovabio do Governo Federal, que visa aumentar a participação dos biocombustíveis na matriz energética nacional e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.