Fiemt participa de reunião estratégica do Governo do Estado com comitiva da Índia
A Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) participou de uma reunião estratégica, de relacionamento, com lideranças do Governo do Estado e representantes de uma comitiva da Índia. O grupo indiano, que faz parte de uma instituição bancária que facilita negócios para pequenos empresários da Índia, visitou o Estado para conhecer as potencialidades tecnológicas e fechar possíveis parcerias.
A reunião, contou com a participação do vice-governador Otaviano Pivetta, que ressaltou a importância da visita e a necessidade de aproximação da Índia com Mato Grosso. O vice-presidente da Fiemt, Sergio Antunes, destacou a potencialidade industrial mato-grossense.
“Mato Grosso é gigante na produção matéria-prima e a industrialização é crescente, com tecnologia de ponta”, disse Antunes. Ele também pontuou os serviços ofertados pelo Sistema Fiemt, como o Senai e o Instituto Senai de Tecnologia, que são instituições que auxiliam a indústria na formação tecnológica.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, César Miranda, acrescentou que Mato Grosso possui incentivos para a atrair empresários, principalmente para a indústria de transformação.
O fomento para aumentar as relações comerciais com a Índia é uma estratégia já trabalhada pela Fiemt. No ano passado, a instituição liderou, junto com o Governo do Estado, uma missão internacional para a Índia e China. Participaram empresários industriais de diversos segmentos.
Neste ano, a Federação também realizou, em conjunto com a Câmara de Comércio Índia-Brasil, um evento para a promoção de negócios internacionais. Mais de 100 participantes se envolveram em um processo colaborativo que resultou em 10 reuniões estratégicas.
Vale ressaltar que Mato Grosso é o quarto estado brasileiro que mais exporta para o país sul-asiático. Em 2023, foram US$ 597,7 milhões oriundos da venda de 420,7 mil toneladas de produtos como algodão, feijão, óleo de soja ouro e gergelim. Por outro lado, o estado importou US$ 154 milhões, totalizando 32,13 mil toneladas de aparelhos para análise têxteis, defensivos agrícolas, produtos pneumáticos, e outros.
Texto e fotos: Vívian Lessa