Representantes do Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizaram uma reunião de alinhamento para validação do Mapa Estratégico da Indústria de Mato Grosso 2025-2032.O mapa integra a agenda nacional da CNI e tem como objetivo identificar os fatores-chave que impactam a competitividade da indústria, estabelecendo diretrizes e caminhos para enfrentar os desafios da próxima década. Entre os temas estratégicos apontados estão: infraestrutura, ambiente de negócios, ambiente econômico, educação, baixo carbono e recursos naturais, comércio e integração internacional, desenvolvimento humano e trabalho, desenvolvimento produtivo, tecnologia e inovação.

O documento se desdobra em mais de 200 iniciativas estratégicas, organizadas em torno dos oito fatores-chave, que apresentam objetivos específicos e linhas de ação concretas para fortalecer a indústria brasileira. Cada um desses pontos foi construído a partir de um processo de troca de ideias entre representantes de oito estados – Mato Grosso, Paraíba, Roraima, Rio Grande do Sul, Rondônia, Tocantins e, como piloto, o Rio Grande do Norte – garantindo a inclusão das realidades regionais em uma estratégia nacional.

Em Mato Grosso, a construção desse documento ganha relevância diante dos desafios enfrentados pelo setor, como gargalos logísticos, necessidade de qualificação profissional e fortalecimento da base produtiva frente às demandas de uma economia cada vez mais globalizada e digital. A proposta é que o mapa seja também uma agenda efetiva, capaz de articular esforços e parcerias para a transformação do setor nos próximos dez anos.

Para o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel, o mapa é um passo decisivo para que a indústria mato-grossense se consolide como protagonista no desenvolvimento econômico. “Estamos validando um documento que projeta o futuro da indústria de Mato Grosso, alinhado às demandas nacionais e globais. Este mapa estratégico nos permite traçar um caminho claro, baseado em inovação, sustentabilidade e competitividade, garantindo que o setor continue sendo motor de oportunidades e geração de riquezas para o estado”, disse.

Texto e fotos: Vívian Lessa